terça-feira, 23 de outubro de 2007

A Deriva Continental




A Deriva Continental




A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.

Planalto Atlântico


Planalto Atlântico


Ocupa o litoral desde a divisa Ceará/Piauí até o norte do Rio Grande do Sul. Na região Nordeste, predominam altitudes entre 200 e 500 m, com destaque para as chapadas e serras. Na região Sudeste tem suas maiores altitudes médias e aparecem os “mares de morros”, com formações características de “meias-laranjas” e “pães-de-açúcar” .

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Clima Brasileiro Semi-árido


Clima Brasileiro Semi-árido


- Predomina no Brasil;

- Quente e úmido com chuvas de verão;

- Possui duas estações: a seca (no inverno) e a chuva (no verão);

- Obs: No nordeste é ao contrário, as chuvas predominam no inverno;

- Climograma;

Clima Brasileiro Tropical de Atitude


Clima Brasileiro Tropical de Atitude


- Sudeste;
- Mesotérmico, úmido;
- Chuvas Torrenciais;
- Chuvas orográficas ou de relevo (é resultante do relevo, geralmente a orográfica é mais torrencial);
- Climograma:

Clima Brasileiro Tropical


Clima Brasileiro Tropical


Clima Semi-Árido:
- Sertão Nordestino;
- Secas prolongadas;
- Chuvas curtas e torrenciais;
- Causas da seca:
Rios abertos para o mar;
Solo impermeável (Solo não absorve a água);
- Chapada da Borborema (impede a passagem de massa úmida);
- Climograma:

Clima Brasileiro Equatorial


Equatorial


Clima Equatorial (Amazônia):
- Nível de Chuva Alto e constante;
- Alta temperatura durante todo o ano;
- Chuvas de Convexão;
- Climograma:

- Obs.: A Friagem é provocada pela massa polar atlântica e atua principalmente no inverno (Amazônia).

Efeito Estufa




Efeito Estufa




O efeito estufa (ou efeito de estufa, como se diz em Portugal) é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, a temperatura da Terra fica retida e não é liberada ao espaço, permanecendo maior do que seria na ausência desses gases. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância, pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.

Clima Frio Polar


Clima Frio Polar


Localização-pertence às latitudes mais elevadas (acima do círculo polar Ártico);
Principais áreas abrangidas- toda a região norte da Sibéria, Alasca, Canadá, toda a Gronelândia, a maior parte da Islândia, toda a Antárctica;

Temperaturas-sempre muito baixas, não havendo Verão. A média do mês mais quente não alcança os 10ºC e a média do mês mais frio é muito inferior a 0ºC. A média anual é a mais baixa de todo o mundo. No "Verão" os dias naturais têm 24 horas. Contudo, o aquecimento do ar é escasso devido à inclinação dos raios solares;

Precipitação-é muito reduzida e quase sempre sobre a forma de neve (total anual inferior a 250mm).

Caracterização Geral - Pode-se dividir em clima de tundra e clima de regiões geladas. Apresenta apenas uma estação (Inverno).

Clima Temperado




Clima Temperado




Uma região que possui um clima temperado tem uma temperatura que varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10º C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18º C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. Umidade depende da localização e condições geográficas de uma dada região.

Clima Desértico


Clima Desértico


As principais características do clima desértico são: a pequena quantidade de chuvas e a grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas: norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos EUA e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (Tar). Clima desertico também pode ser conhecido como clima árido.

Clima Tropical


Clima Tropical


Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Esses climas podem subdividir-se da seguinte maneira:
Tropical de floresta ou equatorial húmido (Af): em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Como por exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda.
Em alguns lugares esse clima tem a mesma umidade durante todo o ano, como acontece na Colômbia, mas na maior parte dos casos pode haver variação de chuvas.
Tropical de monções (Am): Esse clima, mais comum no sul da Ásia e leste da África, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Exemplos: Bangalore (na Índia), Mombasa (no Quênia) e Sri Lanka.
Clima tropical úmido e seco ou de savana (Aw): Esse clima tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm. Esse é o caso de partes do Havaí, Honolulu, Veracruz (no México) e Townsville (na Austrália), por exemplo. Na maioria dos lugares que tem clima tropical úmido e seco, contudo, a estação seca ocorre durante a época de sol mais baixo e dias mais curtos.
Clima tropical de altitude: Tem o mesmo regime pluviométrico do clima tropical de savana, mas o regime de temperaturas é igual ao do clima subtropical, podendo ter ocasionalmente geadas e, muito raramente, também precipitações de neve. Um bom exemplo desse tipo de clima é a região da Serra da Mantiqueira, no Brasil.
A maioria dos lugares que tem esse clima são encontrados nas margens externas das zonas tropicais, mas ocasionalmente uma localização intratropical (ex.: San Marcos, Colômbia) também se qualifica.

Clima Equatorial


Clima Equatorial


O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade (ultrapassa 2000 mm de chuvas anuais).
Regiões que apresentam esse tipo de clima são cruzadas pela linha do Equador, devido a isso, recebeu o nome de "equatorial". Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.
O clima é quente e muito úmido. Praticamente só tem uma estação: verão.

Massas de Ar e Frentes


Massas de Ar e Frentes


As massas de ar são os elementos mais importantes para explicar as mudanças no comportamento dos fenômenos atmosféricos.
Elas constituem volumes da atmosfera (semelhantes a enormes bolhas ou “bolsões”) contento algumas propriedades comuns (temperatura, umidade, etc) por causa da área em que se localizam. Elas se movimentam muito, geralmente uma empurra a outra e ocupa seu lugar.
Existem algumas massas de ar polares:

- Equatoriais
- Tropicais oceânicas
- Continentais

O grande responsável pela maior parte das alterações do tempo de um lugar é a dinâmica das massas de ar, que resulta em frio, chuvas, calor e etc.
Os encontros entre duas massas de ar de diferentes temperaturas são chamadas de frente. Só acontece uma frente fria, quando uma massa polar se desloca e empurra uma tropical, ocupando o seu lugar.

Tempo e Clima


Tempo e Clima


O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e importante no campo da ciência ambiental, relacionando-os com biosfera, hidrosfera e litosfera. Assim, o clima influencia as plantas, os animais, o homem e o solo.Os processos geomorfológicos, pedológicos e ecológicos, e as formas que eles originam, só podem ser compreendidos com referência ao clima predominante na atualidade e no passado.Na ciência da atmosfera é feita distinção entre tempo e clima, e entre Meteorologia e Climatologia.Tempo – estado momentâneo da atmosfera com relação à temperatura, unidade, nebulosidade, precipitação e outros fenômenos Meteorológicos.(Conti, 1998) Clima – é a síntese do tempo num dado lugar durante um período de aproximadamente 30 – 35 anos, refere-se às características da atmosfera inferidas de observações contínuas durante logo período.(Ayoade, 1983) O Clima abrange maior número de dados, considerações de desvio, condições extremas e as probabilidades de freqüências de ocorrência de determinadas condições de tempo.Desta forma pode-se notar que o clima apresenta um aspecto mais duradouro. O tempo é efêmero, podem alterar-se várias vezes durante o dia.Meteorologia é definida como a ciência da atmosfera e está relaciona da ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera e às interações entre eles e a superfície terrestre. (Ayoade, 1983).Há semelhança considerável entre climatologia e meteorologia, contudo o meteorologista e o climatólogo, diferem significativamente em sua metodologia.Enquanto o meteorologista empregua leis da física clássica e as técnicas matemáticas em seu estudo, o climatólogo utiliza técnicas estatísticas quando retira informações a respeito do clima a partir de informações disponível sobre o tempo.Podemos dizer que o meteorologista estuda o tempo e climatólogo estuda o clima.O tempo e o clima podem juntos ser considerados uma conseqüência e uma demonstração da ação dos processos complexos na atmosfera, nos oceanos e na terra.

Vulcões Ativos no Mundo


Vulcões Ativos no Mundo


Quase todos os 500 a 600 vulcões ativos no mundo estão localizados em bordas de placas convergentes.Estes são os vulcões nos quais ocorrem erupções. No entanto, a maior parte desta atividade incessante passa despercebida porque ocorre no fundo dos oceanos, onde o magna do manto superior sobe e se deposita no solo oceânico, adicionando matéria à crosta.
A composição química dos magmas e a quantidade de gás que contêm determinam a natureza da erupção vulcânica. Basaltos carregados de gás produzem cones de lava. Erupções mais violentas ocorrem quando grandes nuvens de lava entram em contato com a água, produzindo uma cinza finamente granulada. Quando andesitas (um tipo de mineral) estão carregadas com gás, elas explodem violentamente.

A Tectônica de Placas


A Tectônica de Placas



Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos.
De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. Tais movimentações permitiram a formação dos continentes a partir do Pangéia, continente que existiu há 200 milhões de anos atrás, durante a era Mesozóica.

Rochas em Geral


Rochas em Geral


Rocha é um agregado de um ou vários minerais, formando as grandes massas da crosta terrestre. Em certos casos a rocha pode ser formada de uma só espécie mineral, como é o caso do calcário, constituído unicamente por calcita, folhelhos, formados por argila, ou quartzito, formado predominantemente por quartzo. Mais comumente as rochas são constituídas por mais de uma espécie mineral, alguns mais abundantes, chamados de essenciais, outros em pequena proporção constituindo os minerais acessórios. Uma rocha muito comum é o granito, formado por quartzo, feldspato alcalino e mica, podendo ter como minerais acessórios, anfibólios, apatita, turmalina, zirconita, magnetita, etc. As rochas são divididas em três grandes grupos: Ígneas ou Magmáticas; Sedimentares; Metamórficas.
A classificação acima é baseada na origem, isto é, no processo de formação, sendo por isto chamada de classificação genética. Há outras classificações, de uso mais restrito aos especialistas.

1 – Rochas Ígneas ou Magmáticas-São aquelas resultantes da consolidação do magma (material fundido que se encontra em certas partes do interior do globo terrestre). Se a consolidação do magma ocorrer em superfície, formam-se rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas. Ex.: Basalto. Se a consolidação do magma ocorrer em profundidade, formam-se as rochas magmáticas plutônicas ou intrusivas. Ex.: Granito

2 – Rochas Sedimentares ou Estratificadas – Resultam da deposição de detritos de outras rochas (magmáticas, metamórficas e até mesmo outra sedimentar) ou do acúmulo de detritos orgânicos ou, ainda, da precipitação de substâncias químicas. São chamadas também de estratificadas, em virtude de se apresentarem em camadas ou estratos. Ex.: Arenito, carvão mineral, calcário fossilífero, calcário travertino, folhelhos, etc.

3 – Rochas Metamórficas – Resultam da transformação, em estado sólido, de outras rochas pré-existentes (ígnea, sedimentar ou outra rocha metamórfica) em função da mudança das condições de temperatura e pressão do ambiente em que se encontram. Ex: Mármore, gnaisse, ardósia.

Litosfera


Litosfera


A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre.
É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida constituem a biosfera.
Composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Everest até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de SiAl. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crosta oceânica).
A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou vulcanismos.

Formação Litorânea(Mangue)


Formação Litorânea(Mangue)


Aparece onde o solo é invadido pelas marés. Quando a maré baixa, suas raízes ficam expostas. Tem grande importância para a biodiversidade.Marinha, servindo como hábitat e alimento, já que se constitui de muito material orgânico.O Brasil possui cerca de 25000 km de florestas de manguezais, que vão do Cabo Orange, no norte do Amapá, até o rio Araranguá no litoral de Santa Catarina.

Caatinga


Caatinga


Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca)
É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Cerrado


Cerrado


Cerrado é um domínio fitogeográfico do tipo savana que ocorre no Brasil e em partes do Paraguai e na Bolívia, conhecido neste último como chaco. Exibe uma enorme biodiversidade vegetal e animal, patrimônio ameaçado pelo crescimento das monoculturas, como a soja, a pecuária extensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade marceneira e por freqüentes queimadas, devidas tanto às altas temperaturas, quanto ao infortúnio do descuido humano.

Pradarias


Pradarias


Pradaria é uma planície vasta e aberta onde não há sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância. Estão localizadas em praticamente todos os continentes, com maior ocorrências na América do Norte. A pradaria brasileira é o campo. São regiões muito amplas e oferecem pastagens naturais para animais de pastoreio e as principais espécies agrícolas alimentares foram obtidas das gramíneas naturais através de seleção artificial. Ocorre em regiões onde a queda pluviométrica é muito baixa para suportar a forma de vida da floresta ou em regiões de floresta onde as questões edificas favoreçam o desenvolvimento de gramíneas e desfavoreça o de plantas lenhosas (Odum, Fundamentos de Ecologia, 2004) O solo geralmente é cheio de túneis e tocas de animais. As pradarias são também encontradas ao lado de desertos. O clima varia bastante: as pradarias tropicais são quentes durante o ano, mas as pradarias temperadas têm estações quentes e frias.

Floresta Subtropical(araucária)


Floresta Subtropical(araucária)


A floresta subtropical é uma floresta de araucarias. A história da araucária, ou pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia), pode ter um triste fim com a extinção da espécie em menos de um século de exploração predatória. Inseridas no domínio da mata Atlântica e classificadas cientificamente como Floresta Ombrófila Mista, as florestas de araucárias ocorriam originalmente numa área contínua na região compreendida entre os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, com manchas em São Paulo e Minas Gerais. Atualmente estão reduzidas a aproximadamente 1,2% da área original.
Estudos revelam a existência de nove variedades de araucárias ocorrendo em diferentes associações com espécies vegetais de grande importância econômica, como a imbuia, a canela lageana, o pinheiro-bravo, a canela sassafrás e a erva-mate. Esta última também tem valor ambiental, pois é explorada no sub-bosque da floresta.

Floresta Latifoliada Tropical


Floresta Latifoliada Tropical


A floresta latifoliada tropical cobria territórios consideráveis da faixa do Brasil oriental, estendendo-se desde o interior nordestino até o interior gaúcho, passando por São Paulo e Paraná. Até o Rio Grande do Sul ela deve ser classificada como subtropical, com espécies adaptadas a essas condições. A floresta latifoliada são os locais de povoamento mais antigos do Brasil, o que justifica o seu intenso desmatamento em toda a sua extensão. Os tipos de solo e clima diferentes em cada região fazem com que esse tipo de floresta tenha diferenciações sensíveis quanto à sua composição florística. Os climas sempre úmidos ou subúmidos, que correspondem às áreas de ocorrência dessa floresta, fazem com que sua vegetação seja densa com árvores de grande porte como a peroba, o cedro e o jacarandá; com folhagem semi-decídua, onde as épocas de estiagem (seca) do clima tropical ficam mais acentuadas (interior de São Paulo e Minas Gerais), e também folhagem sempre verde nas áreas de chuvas bem distribuídas (zona subtropical). Nas encostas da Serra do Mar e na Zona da Mata nordestina, exposta à ação das massas oceânicas e ao efeito das chuvas de relevo, a floresta apresenta características diferenciadas, chamada de Mata Atlântica. Ela é quase tão vigorosa quanto a floresta Amazônica, mas suas árvores são de menor porte porque há penetração de luz em diversos estratos do solo, diminuindo os efeitos da competição em busca de luz. Possui madeiras nobres como o jatobá, a peroba e o jaquitibá, sofreu por esse motivo um intenso processo de devastação iniciado com a exploração do pau-brasil. Essa cobertura florestal é muito importante para a proteção das costas úmidas e a sua devastação causa profundos desiquilíbrios ecológicos, como o que ocorre na Serra do mar nas encostas de Cubatão.

Floresta Latifoliada Equatorial (pluvial)


Floresta Latifoliada Equatorial (pluvial)


Possui grande biodiversidade, com três padrões básicos:
-- Matas de Igapó: estão localizadas nas áreas de inundação permanente, com solos e águas ácidas. A vegetação não perde as folhas durante o ano e possui ramificações baixas e densas, de até 20 metros de altura com arbustos, cipós e epífitas. Nela destacam-se espécies como o Arapati, a Mamorana e a Vitória Régia.
-- Matas de Várzea: localizam-se nas áreas de inundação periódica, junto aos rios de água branca. Sua vegetação varia de acordo com o período de inundação e também pode apresentar espécies de maior porte, como a Seringueira.
-- Matas de Terras Firmes: estão nas áreas mais elevadas, que não são atingidas pelas inundações amazônicas. Aí encontram-se as árvores de grande porte, com 60 a 65m de altura. A floresta é compacta e o conjunto das copas das árvores é contínuo e o ambiente é úmido e escuro.

Planície do Pantanal


Planície do Pantanal


O bioma Pantanal com seus 250.000 km2 é considerado a maior superfície inundável do mundo, dividido entre o Brasil (60%), o Paraguai e a Bolívia. A parte brasileira se localiza na Bacia do Alto Rio Paraguai, na Região Centro - Oeste (veja mapa). Por sua proximidade ao bioma Amazônia, a biodiversidade do Pantanal é espetacular.
O Pantanal brasileiro, que abrange cerca de 150.000 km2 (2% de território brasileiro), em 2000 foi reconhecido como Reserva da Biosfera. O Complexo de Conservação do Pantanal (2.000 km2), incluindo o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (1.400 km2), foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1981.
A planície do Pantanal está posicionada em um nível de altitude entre 80 e 150m e seus solos são predominantemente pouco permeáveis. Estas características fazem com que a cada ano, após alguns meses de chuvas, a planície do Pantanal se transforma em uma imensa área alagada, com grande parte dos ecossistemas terrestres passando para ecossistemas aquáticos, situação que só começa a se reverter a partir do início do outono.

Planície Costeira


Planície Costeira

A Planície Costeira é uma extensa área de terras baixas e planas, situada ao longo do litoral, possuindo 620 km de comprimento e cerca de 100 km de largura. Sua formação remonta ao Cretáceo Inferior, época de abertura do Oceano Atlântico e nela encontra-se preservado o mais completo registro do Cenozóico dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Dois sistemas deposicionais são os responsáveis pela formação de todo o pacote sedimentar que constitui a Planície Costeira:Sistema de Leques Aluviais - que cobre boa parte da região oeste da planície, próximo às terras altas representadas pelas litológicas do embasamento cristalino. São formados por leques proximais e distais ligados à erosão hídrica, sob clima semi-árido das unidades pré-cambrianas que predominavam nesta região.Sistema de Laguna-Barreira - que ocupa a parte central e leste da planície, incluindo a atual linha de costa, sendo constituído por um conjunto de quatro ciclos transgresso-regressivos ocorridos durante o Quaternário.

Planície dos Pampas


Planície dos Pampas
Localiza-se entre o Rio Grande do Sul e a Argentina. Sua vegetação é composta por plantas rasteiras, com algumas árvores próximas aos rios. Auxilia no controle da erosão. Possui clima subtropical, com temperaturas amenas e chuvas ao longo do ano, proporcionando uma boa utilização das áreas para a pecuária

Planicie Amazonica


Planicie Amazonica

Composta por faixas que margeiam os grandes rios do Estado e alargam-se na direção da foz. Apresenta áreas alagadas, de inundação e grande quantidade de lagos; estes presentes no Rio Juruá e no Purus. A Floresta Aberta Aluvial com Palmeiras recobre esta unidade morfoestrutural

Planalto Meridional


Planalto Meridional

O Planalto Meridional recobre a maior parte do território da Região Sul, alternando extensões de arenito com outras extensões de basalto. O basalto é uma rocha de origem vulcânica responsável pela formação de solos de terra roxa, que são bastante férteis. Na Região Sul, excluindo-se o norte e oeste do Paraná, são poucas as áreas que possuem tais solos, pois muitas vezes as rochas basálticas são recobertas por arenitos.

Climas Brasileiros Subtropical


Subtropical

O clima subtropical é característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20 ºC e em que a temperatura mínima do mês mais friO clima subtropical predomina ao sul do Trópico de Capricórnio, mais precisamente entre os paralelos 23º27'30'' e 30º, a chamada zona subtropical. Compreende a região metropolitana de São Paulo, a região do Vale do Ribeira, o extremo sul do Mato Grosso do Sul, e os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por temperaturas médias inferiores a 21º C, com amplitude térmica entre 9º C e 13º C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno frio, com nevascas ocasionais. Chove entre 1.500 mm e 2.000 mm/ano, de forma bem distribuída ao longo das estações.o nunca é menor que 0 ºC.

Bacia do São Francisco


Bacia do São Francisco

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete
Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O
Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais
biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.

Bacia do Paraná


Bacia do Paraná

A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete
Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O
Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.

Bacia amazonica



Bacia amazonica


A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrografica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrograficas do território brasileiro.
A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do sul
(Peru, Colombia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Planalto Cental


Planalto Central é a denominação habitual do grande platô que se estende pelos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais e porções dos estados de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com freqüência, o termo planalto central é também empregado para designar o espaço geográfico no qual se localiza o Distrito Federal.

O Planalto Brasileiro


O Planalto Brasileiro ocupa a maior parte do relevo do Brasil.
Sua altitude é variável entre 305 m e os 915 m, o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e grandes áreas cobertas de florestas.

Suas principais cordilheiras são a serra da Mantiqueira, a serra do Mar e a serra Geral. A altitude média das serras gira em torno de 1.200 m acima do nível do mar. Os principais picos são, o pico das agulhas negras (2.791 m), na serra da Mantiqueira ePico Maior de Friburgo (2.232 m), na serra do Mar.

Planalto das Guianas


O Planalto das Guianas, Escudo Guayanês, Maciço Guaianês ou Guayana(s) é uma região e uma formação do relevo do norte da América do Sul , localizada ao norte da Planície Amazônica. O Planalto das Guianas prolonga-se do Brasil até à Venezuela e às Guianas , onde, na área de fronteira entre esses países e o Brasil.